O amor é uma tempestade.
Não houve morte em que não ouvisse
a tua sombra.
Eu sei os meus caminhos de cor,
ando pelos campos na penumbrados dias muito frios.
O amor é um anjo caído
que o desejo mantém suspenso
em um céu de mariposas.
Há uma chuva guardada
para cada amor perdido.
A espera frágil de um coração
que margeia. Sigo à revelia
este amor. Sem ousar nunca
compreendê-lo.pantomima breve.
Nasci para doces ruínas.Sem temer a morte,
com a alma ancorada
na solidão dos livros.
Estou no que não escrevo.
Rodrigo Cortez
22.12.09
Nenhum comentário:
Postar um comentário